Consumir poucas calorias, praticar exercícios e fugir dos doces são regrinhas que fazem parte do seu dia-a-dia, mas o ponteiro insiste em não baixar um milímetro, ou pior, às vezes acaba subindo. Isso tem a ver com algumas características do seu organismo – muitas vezes o problema por trás da dificuldade de emagrecer, ou que leva ao ganho de peso sem causa aparente, pode ser uma disfunção hormonal. Os hormônios – substâncias químicas responsáveis por transferir informações para as células – entre outras funções, controlam todo o metabolismo e, com isso, a forma como gastamos ou armazenamos as calorias que ingerimos, afetando nossa relação com a balança.
A produção de hormônios na mulher envolve o cérebro, os ovários e órgãos e tecidos ligados ao aparelho reprodutor, como útero e mamas, além da tireóide. “No cérebro, o hipotálamo e a hipófise produzem o hormônio da ovulação. Os ovários, por sua vez, produzem estradiol e progesterona, reguladores do ciclo menstrual”, explica a ginecologista e obstetra Loreta Canivilo Moraes (SP). Já a tireóide, glândula localizada no pescoço, é quem responde pela produção de substâncias hormonais que atuam sobre o metabolismo e a digestão. Por isso tem enorme influência quando o assunto é peso.
Um fenômeno mensal
Quando algum desses órgãos não funciona direito, os hormônios ficam desequilibrados e afetam o corpo de diferentes maneiras; uma delas é engordar e muitas mulheres passam por isso todo mês no período pré-menstrual, quando surge a famosa TPM. “O ganho de peso nessa fase acontece por causa do excesso de progesterona, que provoca retenção de líquido e, conseqüentemente, inchaço. O ponteiro da balança pode subir entre 100 e 500 gramas, mas há casos em que essa variação chega a 2 kg”, alerta Loreta. A boa notícia é que, passada a TPM, o líquido acumulado é eliminado e tudo volta ao normal. “Uma boa opção para amenizar esse mal é ingerir um diurético ou anticoncepcional que bloqueie a produção de progesterona. A drenagem linfática também ajuda muito”, afirma a médica.
O segredo está no equilíbrio
No caso das disfunções da tireóide, a solução é mais complicada. “O ganho de peso acontece quando a glândula funciona lentamente e provoca hipotireoidismo, que deixa o metabolismo mais lento. Assim, o gasto calórico passa a ser menor e acumula-se mais gordura no organismo”, explica a endocrinologista Adriana Morétti (SP). Essa disfunção gera ainda cansaço, queda de cabelo, prisão de ventre, ausência de menstruação e até infertilidade, nos casos graves. No entanto nada que uma dieta controlada, atividade física regular e medicação específica para controlar o apetite não resolva.
Mas as causas não param por aí. “O estresse, por exemplo, eleva o hormônio cortisol, que dispara o aumento de peso. Já a diminuição na produção de GH (o hormônio do crescimento), que é mais intensa depois dos 40 anos, também favorece o acúmulo de gordura e reduz a massa muscular. Isso inclusive explica o porquê da maioria das mulheres engordarem com facilidade nessa fase”, diz Adriana.
A produção de hormônios na mulher envolve o cérebro, os ovários e órgãos e tecidos ligados ao aparelho reprodutor, como útero e mamas, além da tireóide. “No cérebro, o hipotálamo e a hipófise produzem o hormônio da ovulação. Os ovários, por sua vez, produzem estradiol e progesterona, reguladores do ciclo menstrual”, explica a ginecologista e obstetra Loreta Canivilo Moraes (SP). Já a tireóide, glândula localizada no pescoço, é quem responde pela produção de substâncias hormonais que atuam sobre o metabolismo e a digestão. Por isso tem enorme influência quando o assunto é peso.
Um fenômeno mensal
Quando algum desses órgãos não funciona direito, os hormônios ficam desequilibrados e afetam o corpo de diferentes maneiras; uma delas é engordar e muitas mulheres passam por isso todo mês no período pré-menstrual, quando surge a famosa TPM. “O ganho de peso nessa fase acontece por causa do excesso de progesterona, que provoca retenção de líquido e, conseqüentemente, inchaço. O ponteiro da balança pode subir entre 100 e 500 gramas, mas há casos em que essa variação chega a 2 kg”, alerta Loreta. A boa notícia é que, passada a TPM, o líquido acumulado é eliminado e tudo volta ao normal. “Uma boa opção para amenizar esse mal é ingerir um diurético ou anticoncepcional que bloqueie a produção de progesterona. A drenagem linfática também ajuda muito”, afirma a médica.
O segredo está no equilíbrio
No caso das disfunções da tireóide, a solução é mais complicada. “O ganho de peso acontece quando a glândula funciona lentamente e provoca hipotireoidismo, que deixa o metabolismo mais lento. Assim, o gasto calórico passa a ser menor e acumula-se mais gordura no organismo”, explica a endocrinologista Adriana Morétti (SP). Essa disfunção gera ainda cansaço, queda de cabelo, prisão de ventre, ausência de menstruação e até infertilidade, nos casos graves. No entanto nada que uma dieta controlada, atividade física regular e medicação específica para controlar o apetite não resolva.
Mas as causas não param por aí. “O estresse, por exemplo, eleva o hormônio cortisol, que dispara o aumento de peso. Já a diminuição na produção de GH (o hormônio do crescimento), que é mais intensa depois dos 40 anos, também favorece o acúmulo de gordura e reduz a massa muscular. Isso inclusive explica o porquê da maioria das mulheres engordarem com facilidade nessa fase”, diz Adriana.
Por Silvinha!
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