domingo, 27 de março de 2011

Por que confiar em um estranho?

Por que pessoas que tenho pouco contado, se sentem tão a vontade ao conversar, e contar algo que lhe afligem pra mim?
Já algum tempo tenho notado que algumas pessoas que acabo de conhecer, me contam em apenas uma hora toda sua vida, onde consigo chegar a conclusão que a cidade grande as deixam vulneráveis.
Durante todo mês, duas  vezes por semana estava eu na Clinica para fazer drenagem linfática, e a Fisioterapeuta, do nada, começou a contar sobre algumas desavenças familiares, alguns problemas que a afligiam desde criança, e eu apenas a escutei.
As conversas continuaram em todas as sessões, até então.
Mas pensei ser apenas ela, e algumas amigas da faculdade, mas descobri  que não, por que este final de semana aconteceu o mesmo entre mim e minha cabeleireira, assim que conversamos por um minuto, e depois que sentei na cadeira, ela também começou a falar sobre seus problemas de saúde, sua busca por cura, seu desejo por comidas, seu relacionamento, e eu a escutei atenciosa, analisando olhos, boca, jeito de se comportar, apenas escutei, e no final, ela me deu um abraço, como se fossemos grandes amigas, e eu retribui.
Comecei  a analisar e cheguei a conclusão que isso acontece devido a correria do dia a dia, em que as pessoas não tem um vínculos entre amigos, de conversar, bater papo, de estarem sempre juntos, e quando se vêem em oportunidade de alguém que lhe possa ouvir, faz daquele momentâneo amigos, alguém  que lhe possa amparar. 
Por Silvinha!

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