Neste calorão, já sentimos vontade de pular em uma piscina gelada, ir a praia ou então beber muita água para matar a sede! A água e sua importância para a vida é o tema de uma exposição que começa nesta sexta (26) no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. “Água na Oca” inundará os 8000 metros quadrados do pavilhão, com arte, ciência, meio ambiente e política.
Com origem na exposição Water: H20 = Life, do Museu de História Natural de Nova York, a mostra foi adaptada para o contexto brasileiro. “A exposição original foi concebida para 800 metros quadrados, aqui temos dez vezes mais espaço. Ela foi praticamente refeita”, explicou Bianca Rinzler, diretora executiva do Instituto Sangari, responsável pela mostra. “Passamos um ano e meio neste trabalho.”
Cada andar da Oca aborda um aspecto da água: no subsolo, ficam obras de arte que envolvem água, como inspiração ou matéria-prima. Entre os artistas, estão Gisela Motta e Leandro Lima, Raquel Kogan, Sonia Guggisberg, Claudia Jaguaribe e o londrino William Pye, que exibirá cinco de suas esculturas de água. Também haverá a exibição de vídeos internacionais que usem a água como protagonista.
O térreo abriga o setor chamado Mundo d’Água, com várias instalações que se valem da tecnologia e interatividade para explicar as relações entre água, vida e planeta, como uma faixa de aquários com mais de 60 espécies de peixes que vivem em diferentes ecossistemas, como o Amazônico, floresta da Sumatra e bacia do Congo. Um terrário virtual mostrará como algumas espécies vivem em ambientes secos e aquáticos. O ambiente está montado, mas os animais serão projeções criadas em computador. “Foi nosso jeito de apresentar o modo de vida dessas espécies sem colocar nenhum animal em cativeiro,” diz Mário Domingos, um dos curadores científicos da exposição.
Os visitantes também poderão descobrir os teores de água de diferentes alimentos, animais e órgãos do corpo; entender melhor os riscos da pesca excessiva em um mural interativo que permite que se “pesque” ou coloque peixes em cativeiro; as diferentes bacias que formam a Amazônia, e calcular seu gasto de água e como economizar no dia-a-dia.
No primeiro andar, o destaque é para a questão social da água. Uma instalação simula uma casa durante uma tempestade, e viver na pele o risco de uma enchente. Painéis patrocinados pela Ambev exibem a quantidade de água desperdiçada em ações corriqueiras e apresenta soluções simples para evitar desperdícios. No mesmo andar, é possível cadastrar seu computador pessoal em um projeto da IBM que usa a capacidade ociosa de PCs ligados em rede para processar experimentos científicos que beneficiem a humanidade, além de conhecer outros projetos da empresa ligados à conservação de rios.
No 2º andar da Oca fica a chamada Última Fronteira. Um filme de oito minutos, projetado no teto, apresenta aos visitantes, deitados em colchões d’água, as profundezas do oceano e os seus diferentes habitantes – desde os recifes de coral até os seres abissais.
“Água na Oca” fica no Parque do Ibirapuera até 8 de maio de 2011. Depois, deve passar por Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Vitória.
De 26/11/2010 a 8/05/2011
Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 3, Parque do Ibirapuera, São Paulo
Com origem na exposição Water: H20 = Life, do Museu de História Natural de Nova York, a mostra foi adaptada para o contexto brasileiro. “A exposição original foi concebida para 800 metros quadrados, aqui temos dez vezes mais espaço. Ela foi praticamente refeita”, explicou Bianca Rinzler, diretora executiva do Instituto Sangari, responsável pela mostra. “Passamos um ano e meio neste trabalho.”
Cada andar da Oca aborda um aspecto da água: no subsolo, ficam obras de arte que envolvem água, como inspiração ou matéria-prima. Entre os artistas, estão Gisela Motta e Leandro Lima, Raquel Kogan, Sonia Guggisberg, Claudia Jaguaribe e o londrino William Pye, que exibirá cinco de suas esculturas de água. Também haverá a exibição de vídeos internacionais que usem a água como protagonista.
O térreo abriga o setor chamado Mundo d’Água, com várias instalações que se valem da tecnologia e interatividade para explicar as relações entre água, vida e planeta, como uma faixa de aquários com mais de 60 espécies de peixes que vivem em diferentes ecossistemas, como o Amazônico, floresta da Sumatra e bacia do Congo. Um terrário virtual mostrará como algumas espécies vivem em ambientes secos e aquáticos. O ambiente está montado, mas os animais serão projeções criadas em computador. “Foi nosso jeito de apresentar o modo de vida dessas espécies sem colocar nenhum animal em cativeiro,” diz Mário Domingos, um dos curadores científicos da exposição.
Os visitantes também poderão descobrir os teores de água de diferentes alimentos, animais e órgãos do corpo; entender melhor os riscos da pesca excessiva em um mural interativo que permite que se “pesque” ou coloque peixes em cativeiro; as diferentes bacias que formam a Amazônia, e calcular seu gasto de água e como economizar no dia-a-dia.
No primeiro andar, o destaque é para a questão social da água. Uma instalação simula uma casa durante uma tempestade, e viver na pele o risco de uma enchente. Painéis patrocinados pela Ambev exibem a quantidade de água desperdiçada em ações corriqueiras e apresenta soluções simples para evitar desperdícios. No mesmo andar, é possível cadastrar seu computador pessoal em um projeto da IBM que usa a capacidade ociosa de PCs ligados em rede para processar experimentos científicos que beneficiem a humanidade, além de conhecer outros projetos da empresa ligados à conservação de rios.
No 2º andar da Oca fica a chamada Última Fronteira. Um filme de oito minutos, projetado no teto, apresenta aos visitantes, deitados em colchões d’água, as profundezas do oceano e os seus diferentes habitantes – desde os recifes de coral até os seres abissais.
“Água na Oca” fica no Parque do Ibirapuera até 8 de maio de 2011. Depois, deve passar por Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Vitória.
De 26/11/2010 a 8/05/2011
Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 3, Parque do Ibirapuera, São Paulo
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